A chuva aumenta no Sul do Brasil nesta segunda metade do mês e algumas áreas da Região Sul devem terminar o mês até com precipitações até acima da média histórica do mês, especialmente em pontos do Paraná, conforme antecipou a MetSul. Há certezas e incertezas, contudo, no cenário de chuva para as próximas duas semanas.
A certeza é que a chuva, até agora escassa em agosto no Rio Grande do Sul e em muitas áreas de Santa Catarina e do Paraná, vai aumentar. Episódios de precipitação tendem a ser mais freqüentes trazer volumes mais elevados do que os observados até agora no mês de agosto. A incerteza reside em quanto e onde vai chover mais durante as próximas duas semanas.
Veja como o cenário de chuva está fluído nas projeções computadorizadas. Os mapas a seguir mostram as projeções de chuva para dez dias do modelo canadense, disponível ao assinante com exclusividade ao assinante na seção de mapas, em suas rodadas de ontem e hoje da 0Z.
Note que na saída de ontem o modelo indicava altos acumulados de chuva em Santa Catarina e no Paraná enquanto na saída de hoje concentrou a precipitação de maior volume sobre o Rio Grande do Sul.
Por isso, a importância de acompanhar diariamente tais projeções porque à medida que os eventos de precipitação ficam mais próximos a tendência é que as simulações apresentem um maior refinamento de suas projeções e um maior índice de acerto.
Espera-se chuva nesta segunda metade da semana, mas os maiores acumulados na maior parte do Sul do país viriam na semana que vem. Já nesta quarta-feira se espera que o ingresso de ar quente induza pancadas de chuva com raios, trovoadas e risco de granizo localizado no Rio Grande do Sul, especialmente no Sul e no Leste gaúcho. Há chance de a instabilidade avançar até pontos do Leste catarinense e paranaense.
No final da semana, uma frente fria deve avançar e trazer chuva para a maior parte das regiões gaúchas. Os volumes, em geral, entretanto ainda não devem ser altos. O Extremo Sul do Rio Grande do Sul é que tem maior potencial de chuva com maiores volumes.
Na semana que vem, a perspectiva é de mais chuva e com mais altos volumes. O Sul do Brasil estará entre massas de ar quente e frio, que conforme o dia vão atuar mais ao Sul ou ao Norte da região.
Com efeito, em um dia ar mais frio avançará e em outro ar mais quente será dominante. Essa “gangorra” de massas de ar com distintas características na parte meridional do país proporcionará maior instabilidade atmosférica e, portanto, um aumento da chuva.
2021-08-17 11:38:53