Pautado pelo TRE/RS para esse dia 20 de novembro, o julgamento da candidatura a vice-prefeito de Rogério Cruz (MDB) na chapa majoritária, ao lado de Favio Telis (MDB), eleitos no último domingo (15), está provocando uma enorme expectativa em todos os moradores da cidade de Jaguarão. A acusação do Ministério Público Eleitoral levanta a hipótese de que Rogério teria continuado agindo como agente político após o período proibido por lei. O que ele nega.
Por meio de depoimentos, documentos e publicações em redes sociais ou sites oficiais, o MP afirma que “efetivamente foi adotada uma estratégia eleitoral ao manter o recorrente, mesmo depois de se afastar de direito do cargo de Secretário da Saúde, à frente da Coordenação do Comitê de Crise do enfrentamento do COVID-19, assim burlando a regra da desincompatibilização, mantendo-o com atribuições típicas do titular da pasta.”
A contra-argumentação do advogados de defesa e do próprio Rogério Cruz já foi vitoriosa quando do julgamento realizado em Jaguarão. Ele afirma que a lei foi respeitada e seu afastamento dos cargos de Secretário, de Secretário Adjunto e de Coordenador do Comitê de Crise da Covid-19 respeitou os prazos estabelecidos.