Com base no relatório do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o verão de 2023 foi o mais quente já registrado durante o período de influência do fenômeno climático conhecido como La Niña. Esse fenômeno é caracterizado pela queda da temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial, o que pode influenciar o clima em diferentes partes do mundo. Quando o La Niña está presente, o Brasil geralmente experimenta temperaturas abaixo da média e maior incidência de chuvas, especialmente no sul e no sudeste do país.
No entanto, durante o verão de 2023, um sistema de alta pressão atmosférica impediu a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas em algumas regiões do país. Isso resultou em temperaturas extremamente altas em vários estados, com registros de ondas de calor e incêndios florestais. Essas condições climáticas também afetaram a agricultura e a pecuária em algumas regiões do país.
O relatório do Inmet destaca que o aumento da temperatura global é uma preocupação crescente e que medidas devem ser tomadas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar as mudanças climáticas.
O verão de 2023 foi particularmente quente em muitas partes do mundo, não apenas no Brasil. De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), foi o quinto verão mais quente já registrado globalmente desde o início dos registros em 1880.
Os cientistas têm alertado há anos que o aquecimento global pode levar a verões mais quentes e extremos em todo o mundo, e a situação em 2023 é um exemplo disso. O aumento das temperaturas também pode ter consequências graves, como o derretimento de geleiras, o aumento do nível do mar e a ocorrência mais frequente de eventos climáticos extremos, como furacões, tufões e secas.
Diante dessa situação, muitos governos e organizações estão trabalhando para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e diminuir o impacto das mudanças climáticas. Isso inclui a transição para fontes de energia renovável, como a energia solar e eólica, e a adoção de práticas mais sustentáveis na agricultura e na pecuária.